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Acessibilidade Atitudinal

Acessibilidade para os usuários com deficiência intelectual em Biblioteca Pública : um estudo de caso em Nova Iguaçu
Marcos Pastana Santos
Este trabalho analisa o atendimento aos usuários com deficiência intelectual na biblioteca pública. A investigação foi realizada com profissionais que atuam na biblioteca pública do Município de Nova Iguaçu, Rio de Janeiro. Utilizamos nesta investigação a análise documental, referente à implantação de programas de acessibilidade na biblioteca municipal, e a pesquisa de campo com os funcionários da biblioteca, com tratamento qualitativo. Apoiados nessa metodologia, buscamos em conjunto, pesquisador e profissionais participantes, alternativas de recursos acessíveis, assim como destacar intervenções que possam contribuir para a autonomia dos usuários com deficiência intelectual no acesso e uso da informação. O trabalho de campo se desenvolveu por meio de encontros para entrevistas para levantamento das percepções dos profissionais que atuam na biblioteca a respeito do atendimento as pessoas com deficiência intelectual e a disponibilidade de serviços acessíveis para este público. Discussão sobre os fatos observados, bem como para estudo e aprofundamento teórico. Pertinente às ações biblioteconômicas, buscou-se o entendimento de como as tecnologias assistivas poderiam ser oferecidas aos usuários pelos profissionais a fim de atender-lhes às suas necessidades informacionais e consequentemente beneficiar-lhes o desenvolvimento do acesso, a manipulação da informação e a aquisição de conhecimento; procedendo-se da mesma forma, em seguida, com a comunicação alternativa e a audiodescrição. Realizamos a coleta de dados pela aplicação de questionários por entrevistas semiestruturadas. Como referencial teórico, empregamos a perspectiva do teórico Oswaldo Francisco de Almeida Júnior buscando em seus conceitos sobre biblioteca pública, aportes para o andamento da pesquisa e compreensão das especificidades do desenvolvimento desses usuários. Também foram analisadas as questões legais que amparam a acessibilidade às pessoas com deficiência intelectual. Desta investigação emergiram como principais resultados: a) a complexidade do trabalho biblioteconômico com usuários com deficiência intelectual na biblioteca pública; b) a necessidade de se oferecer recursos informacionais acessíveis para esses usuários; c) as possibilidades da utilização de recursos de tecnologias assistivas e da comunicação alternativa, funcionando como instrumentos de facilitação ao acesso a informação; d) a necessidade de investimentos na formação continuada dos profissionais da biblioteca para atuação com usuários com deficiência intelectual na biblioteca pública; e) urgência de maior aproximação das políticas públicas de acessibilidade da realidade dos usuários em questão. Nas Considerações Finais, são apresentadas, entre outras, proposta a respeito do intercâmbio com instituições especializadas com pessoas com deficiência intelectual e proposta de criação de um símbolo internacional de acesso às pessoas com deficiência intelectual.
Inclusivas
Acessibilidade Mobiliário e Equipamentos

Avaliação do mobiliário urbano com ênfase na acessibilidade
Viviane Gaspar Ribas El Marghani;
Raffaela Leane Zenni Tanure ;
Fernanda Cândido Figueiredo Monteiro
Todo o equipamento que compõe o cenário urbano deve ser concebido de forma a atender satisfatoriamente as necessidades do amplo e variado universo de pessoas correspondentes a população usuária. Assim, este estudo tem por objetivo apresentar conceitos e o procedimento de avaliação acerca o mobiliário urbano, enfocando a acessibilidade.
Inclusivas
Acessibilidade Arquitetônica

Aspectos que interferem na construção da acessibilidade em bibliotecas universitárias
Alberto Angel Mazzoni ;
Elisabeth Fátima Torres;
Rubia de Oliveira, Vera Helena Moro Bins Ely eJoão Bosco da Mota Alves
Apresenta-se a evolução do conceito da acessibilidade, inicialmente associado apenas ao projeto livre de barreiras, para o que é hoje conhecido como desenho para todos, envolvendo aspectos tanto do mundo físico como do mundo digital. Discute-se a importância de as bibliotecas universitárias adotarem critérios de acessibilidade, contribuindo para isso o espaço digital. A partir do estudo de caso feito em uma universidade federal brasileira específica, focado nos aspectos de acesso à informação e comunicação e aspectos atitudinais, são elaboradas propostas de melhorias para as condições de acessibilidade em bibliotecas universitárias.
Inclusivas
Acessibilidade Atitudinal

A acessibilidade atitudinal e a percepção das pessoas com e sem deficiência
Aline Sarturi Ponte ;
Lucielem Chequim da Silva
Este estudo aborda uma discussão sobre acessibilidade atitudinal, que é um recurso de grande importância para auxiliar pessoas com deficiência no exercício de sua cidadania. O estudo teve por objetivo realizar uma reflexão sobre como as pessoas com deficiência e sem deficiência percebem, enfrentam e/ou entendem as barreiras atitudinais. A pesquisa apresenta caráter qualitativo, por meio de intervenções de grupo focal. Para coleta de dados foram organizados dois grupos: um constituiu-se por pessoas com deficiência e outro por pessoas sem deficiência. A realização da coleta de dados ocorreu no início do semestre letivo de 2012. As informações foram coletadas a partir de um roteiro estruturado. Para uma melhor apresentação das discussões dos grupos, foram criadas três categorias, uma para as pessoas com deficiência e duas para as pessoas sem deficiência. Durante o estudo observou-se que as barreiras arquitetônicas são um grande problema enfrentado pelas pessoas com deficiência, as barreiras atitudinais não são visíveis como as barreiras físicas, na maioria das vezes, são inconscientes, e de difícil reconhecimento por parte de quem as pratica. Considera-se que o desconhecimento é a base para o avanço das barreiras atitudinais e que o terapeuta ocupacional é um profissional que, além de trabalhar as potencialidades e habilidades da pessoa com deficiência, também irá estimular a integração social, respeitando a subjetividade de cada indivíduo e o contexto no qual ele está inserido.
Inclusivas
Acessibilidade Metodológica

Um estudo sobre a formação de tradutores e intérpretes de línguas de sinais
FARIA, Juliana Guimarães; GALÁN-MAÑAS, Anabel
e acordo com o censo brasileiro de 2010, 5,1% da população possui algum tipo de deficiência auditiva. Ainda, dados de 2016 mostram que apenas 0,08% dos matriculados no ensino superior são surdos, surdo-cegos ou deficientes auditivos. A nova Lei de Cotas n. 13.409/2016, aprovada pelo governo brasileiro, a qual reserva vagas para pessoas com deficiência nas instituições públicas de educação superior, é uma medida de política afirmativa que visa incluir os surdos socialmente, sobretudo na educação superior. Como consequência, existe uma demanda crescente de novos postos de trabalho para tradutores e intérpretes de língua de sinais. Dada a complexidade das funções estabelecidas na Lei 12.319/2010 e a exigência de profissionais qualificados, justificam-se estudos sobre a formação de tradutores e intérpretes de língua de sinais no Brasil. O objetivo deste artigo é apresentar um estudo exploratório que visa traçar uma comparação entre proposta de formação de tradutores e intérpretes de língua de sinais e línguas orais. A metodologia do estudo possui uma abordagem qualitativa. Analisam-se dois cursos: um curso que forma profissionais de línguas orais e outro curso que forma profissionais de língua de sinais, da Universidade Autônoma de Barcelona, na Espanha, e Universidade Federal de Goiás, no Brasil, respectivamente. Os elementos analisados são: objetivos de formação, perfil do egresso e disciplinas do curso no que se refere a temas abordados e tipo de formação (estudo de língua, prático-operativo ou teórico-conceitual). Os resultados demonstram que a proposta do curso de formação de tradutores e intérpretes de línguas de sinais ofertado na UFG possui um viés mais teórico e conceitual se comparado à proposta de formação de tradutores e intérpretes de línguas orais ofertado na UAB, o qual possui um viés mais prático, baseado na formação por competências.
Inclusivas
Acessibilidade Metodológica

Políticas de educação bilíngue para estudantes surdos: contribuições ao letramento acadêmico no ensino superior
FERNANDES, Sueli ; MOREIRA, Laura Ceretta
O ingresso progressivo de estudantes surdos ao ensino superior, na última década, demandou mudanças institucionais importantes quanto ao direito à educação bilíngue, ou seja, oportunizar acesso e produção de conhecimento em Língua Brasileira de Sinais (Libras) e em Língua Portuguesa na modalidade escrita. Nesse sentido, este artigo tem como objetivo discutir o processo de educação bilíngue de estudantes surdos no ensino superior, apresentando ações desenvolvidas no âmbito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com destaque às contribuições trazidas ao processo de letramento acadêmico bilíngue nos cursos de graduação e pós-graduação. Entendemos que a centralidade, atribuída à figura do tradutor intérprete de Libras e ao atendimento educacional especializado na política nacional de educação inclusiva, não responde às necessidades dos estudantes surdos adultos trabalhadores que chegam ao ensino superior, com dificuldades na leitura e escrita do português e experiências pouco significativas em língua de sinais. Como resultados positivos, apontamos as contribuições ao letramento acadêmico bilíngue de estudantes surdos, o desenvolvimento de metodologia específica para elaboração de materiais bilíngues – em diferentes gêneros textuais – e a ampliação dos referenciais de atuação do tradutor-intérprete no processo de inclusão. O processo inclusivo se constitui
Inclusivas
Acessibilidade Atitudinal

Bibliotecas e portadores de transtorno do espectro autista: guia prático para acessibilidade
Leandra Lima Farias
Este trabalho consiste em uma revisão de literatura que teve como principal objetivo a identificação de práticas bem-sucedidas de serviços e atividades em unidades de informação para atender indivíduos portadores de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Foram realizadas buscas em diversas bases de dados bibliográficas que permitiram reunir 39 trabalhos sobre TEA e bibliotecas. Esta pesquisa se justifica pelo fato de que as bibliotecas devem ser espaços inclusivos, acessíveis e sem nenhum tipo de discriminação. Os portadores de TEA tem comportamento diferenciado no que se refere aos aspectos de linguagem,interação social, percepção, atenção e memória. Portanto, as bibliotecas precisam buscar alternativas específicas para não excluir os portadores de TEA de seus espaços, serviços e atividades. Os resultados podem apoiar e orientar profissionais que atuam em bibliotecas e que muitas vezes não sabem como tratar estes usuários. Disponibilizar espaços mais silenciosos, usar ferramentas de realidade virtual, promover que proporcionem maior conhecimento sobre como conviver com os portadores de TEA estão entre as estratégias mais frequentes na literatura, no sentido de aumentar a acessibilidade em bibliotecas dos portadores de TEA. Acredita-se que o guia prático para acessibilidade seja essencial para ajudar o profissional bibliotecário a compreender seu usuário a partir de informações selecionadas pelos artigos para a composição do guia prático para acessibilidade de portadores de TEA.
Inclusivas
Legislação, Cartilhas e Manuais

Manual de boas práticas: publicadores de conteúdo
Prefeitura de São Paulo
O escopo de acessibilidade deste manual contempla a deficiência visual parcial ou total.
Inclusivas








