










Leituras Recomendadas
dim GT
Espaço destinado a divulgação de textos e outros materiais, em meio digital

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questões terminológicas

Competência em dados: habilidades na atuação e formação do bibliotecário
Marcelle Costal;
Luana Sales;
Marianna Zattar
Os desafios da gestão e curadoria de dados de pesquisa esbarram com a necessidade de desenvolver habilidades e competências específicas, dentre as quais as Tecnologias da Informação e Comunicação. Nesse sentido, este artigo tem por objetivo identificar quais são as habilidades técnicas e tecnológicas que o bibliotecário precisa desenvolver, relacionadas à competência em dados. Para tal, propõe a criação de categorias e eixos temáticos a partir de uma coleta de dados nas ementas dos cursos de mestrado em Biblioteconomia credenciados pela American Library Association. Utiliza como procedimento metodológico uma abordagem qualitativa a partir de um método exploratório. Tem por resultados habilidades técnicas e tecnológicas relacionadas aos padrões de metadados, o conhecimento de recursos de dados, aprendizado e uso da linguagem de programação, dentre outras competências de cunho interdisciplinar com a ciência de dados. Conclui que a competência em dados, está relacionada à competência em informação e pode projetar as práticas biblioteconômicas, quanto às etapas que envolvem o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação para a gestão de dados de pesquisa.
Competência Informação
mídia, tecnologias

Produção de conteúdo didático para cursos on-line sob o viés dos indicadores de competência em informação e midiática: uma proposta de matriz modular
Juliana Gabriela Spadoto de Barros
No atual contexto do ensino superior, a atividade de produção de conteúdo didático para suporte em mídias digitais ganha destaque e exige do professor conteudista competência em informação e midiática. A capacidade de escrita dialógica é uma delas, uma vez que tal material é um dos recursos de mediação no processo de ensinoaprendizagem on-line, e que, para ser utilizado na modalidade a distância, deve apresentar características diferentes daquelas apresentadas na modalidade presencial, que se referem ao espaço de diálogo criado e aos recursos midiáticos utilizados para estabelecer essa conversa. Assim, o objetivo da presente dissertação é, por meio de considerações levantadas em revisão de literatura, pesquisa documental e exemplos práticos, identificar teoricamente a presença dos indicadores de competência em informação e midiática nas atividades que o conteudista desenvolve, em especial quanto ao domínio do acesso e uso da informação e dos recursos tecnológicos e midiáticos no que tange à escrita dialógica instrucional no ensino on-line, entendida como um diálogo didático simulado que se dá por meio multimidiático. A contribuição final deste estudo apresenta diretrizes norteadoras na forma de matriz modular, que permeia as dimensões programática, estrutural e textual, a fim de que auxiliem o professor conteudista e outros interessados a integrar linguagem e suporte a favor da escrita dialógica na produção de conteúdo para cursos on-line.
Competência Informação
competência em informação

Infoeducação: um passo além científico-profissional
Edmir Perrotti
Introdução: O artigo trata da infoeducação e de sua importância para profissionais da informação. Objetivo: Para tanto, refere-se origem e desenvolvimento da infoeducação, na ECA/USP, decorrente de pesquisas e trabalhos realizados por equipes transdisciplinares, coordenadas e orientadas pelo Prof. Dr. Edmir Perrotti, desde finais dos anos 1980. Metodologia: Definida como linha de estudos e de ações socioculturais que se ocupam da dimensão formativa da informação, tendo em vista processos de mediação e apropriação de saberes informacionais, a infoeducação é apresentada a partir de premissas teórico-metodológicas que a distinguem de abordagens funcionalistas e meramente procedimentais, alavancadas pela noção educacionalmente restrita de competência informacional, mas que vêm pautando grande parte dos trabalhos dedicados à information literacy, no país e fora do país. Resultados: A formulação do conceito de infoeducação, fundamentada em investigações teórico-práticas, redefine relações históricas e assimétricas existentes entre informação e educação, articulando-as de forma dinâmica e não hierarquizada. Trata-se de ruptura epistemológica e prática que, além de desenvolver um corpo de distinções teóricas e metodológicas, abre trilhas para a superação de abordagens restritas, focadas apenas em perspectivas procedimentais e adaptativas que, como no passado, subordinam o campo da informação ao da educação, atitude desconectada da realidade cultural contemporânea. Conclusões: Conclui-se que a infoeducação é um passo além científico-profissional. Sua abordagem transdisciplinar e sociocultural permite-lhe ocupar-se tanto das dimensões epistêmicas fundamentais, envolvidas nas relações entre informação e educação, como fornece bases para que bibliotecários, museólogos, arquivistas e os dispositivos em que atuam ganhem centralidade e essencialidade nas dinâmicas de apropriação de informação, conhecimento e cultura, em nossa época.
Competência Informação
*políticas, estratégias

MANIFESTO POLÍTICO SOBRE COMPETÊNCIA EM INFORMAÇÃO - 2022 BIBLIOTECÁRIO - PROFISSIONAL LUZ
Grupo de Trabalho de Competência em Informação (GT - CoInfo);
Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições (FEBAB)
O “Manifesto Político sobre Competência em Informação (CoInfo) - 2022 – Bibliotecário: Profissional Luz” é resultado dos debates que ocorreram no “I Fórum de Debate sobre Competência em Informação”, no dia 27 setembro de 2022, no âmbito do 29º CBBD (2022). Trata do papel social, educacional e mediador das pessoas bibliotecárias e das unidades de informação no combate às fake news e à desinformação a partir de 2 eixos: 1) Perfil de atuação da pessoa bibliotecária com base na Competência em Informação (CoInfo) e na Agenda 2030 e 2) Parcerias, serviços e produtos ofertados pela pessoa bibliotecária com base na Competência em Informação (CoInfo) e na Agenda 2030. O evento foi organizado pelo Grupo de Trabalho de Competência em Informação (GT - CoInfo) da Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas de Informação e Instituições (FEBAB).
Competência Informação
bibliotecas, bibliotecários, arquivistas

A função educadora do bibliotecário na perspectiva da mediação da informação no âmbito da biblioteca escolar
Marta Leandro da Mata;
Camila Araújo dos Santos;
Cíntia Gomes Pacheco
O objetivo deste trabalho consistiu em analisar a função educadora do bibliotecário sob a perspectiva dialógica entre mediação da informação e competência em informação na Rede de Bibliotecas Escolares da Prefeitura de Vila Velha - Espírito Santo. Como objetivos específicos procurou-se verificar a importância da formação continuada do bibliotecário escolar; identificar suas percepções sobre a parceria entre bibliotecários, auxiliares de biblioteca e professores; especificar aspectos referentes à atuação do bibliotecário escolar e suas correlações com a mediação da informação e com a competência em informação; e verificar enfoques com a Base Nacional Comum Curricular. Tratou-se de uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa. Realizou-se um encontro formativo oferecido e gravado via Google Meet para 61 sujeitos que atuam como bibliotecários efetivos e em regime de contrato temporário e auxiliares de biblioteca, a coordenadora da Rede, a palestrante, a coordenadora do projeto e uma convidada externa. Esse encontro foi promovido no âmbito do projeto em andamento intitulado “A biblioteca escolar e a competência em informação: um programa de atividades voltadas para o ensino fundamental e para a Educação de Jovens e Adultos” cadastrado na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo. Para a coleta de dados, foram utilizadas as informações levantadas durante o encontro formativo, em que se transcreveu os diálogos ocorridos entre palestrante e participantes e dos relatos via chat. Para análise e apresentação dos resultados, utilizou-se a análise de conteúdo, especificamente, a análise categorial. Como resultados, foi possível perceber a visão dos bibliotecários quanto a sua postura educativa, os aspectos acerca do trabalho coletivo entre bibliotecários, auxiliares de biblioteca e professores e os elementos referentes às competências da Base Nacional Comum Curricular que estão envolvidos com os processos de mediação da informação e competência em informação. Considera-se que o encontro foi positivo na formação dos participantes, pois agregou e aprimorou os conhecimentos acerca da mediação da informação e da competência em informação no âmbito da biblioteca escolar. Ressalta-se que o bibliotecário escolar sob a égide da mediação da informação e da competência em informação é o profissional orgânico que possui uma postura proativa, crítica e política que compreende seu entorno e busca estabelecer parcerias intra e extra institucionais a fim de ressaltar o potencial transformador da biblioteca na comunidade que está inserida.
Competência Informação
questões terminológicas

O que há num nome? information literacy e a Coinfo
Alessandra Santos;
Luiz Maia
A terminologia information literacy possui falta de consenso em sua definição conceitual, tanto no cerne da palavra original de origem anglo-saxã, quanto em sua tradução para a língua portuguesa no Brasil. Dessa forma, buscou-se analisar o termo inicialmente pelo desmembramento de seus componentes, para uma melhor compreensão das implicações relacionadas à expressão information literacy. Em seguida, foram analisadas também as implicações de suas traduções no português brasileiro. O artigo é uma pesquisa exploratória qualitativa e se trata de revisão de literatura, realizada na Base de Dados Referenciais de Artigos de Periódicos em Ciência da Informação (Brapci), na Scientific Electronic Library Online (SciELO) e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), tendo em vista o período de 1974 a 2021. A partir da análise, é possível compreender information literacy como uma prática de informação situada e socialmente constituída que abarca a fluência, o acesso, a avaliação, o uso crítico e ético e a compreensão de processos informacionais que envolvam práticas informacionais em um contexto amplo. Acerca da tradução, os resultados da busca demonstraram em uma maior frequência de ocorrência do termo “competência em informação”, o que ressalta um movimento de consolidação dessa terminologia. São enfatizados também os esforços de consolidação da temática, inclusive por meio do Seminário de Competência em Informação (CoInfo).
Competência Informação
padrões, modelos, programas, práticas, critérios, abordagens

Tendências em competência em informação em bibliotecas universitárias: revisão a partir da base Library Information Science Abstracts
Maria Elisa Valentim Pickler Nicolino;
Helen de Castro Silva casarin
A Biblioteca Universitária tem a função de subsidiar o ensino, a pesquisa e a extensão, fornecendo acesso à informação para produção de conhecimento, mas fornecer acesso não basta: é necessário um trabalho educativo para auxiliar os usuários no processo de acesso e apropriação da informação. A Biblioteca Universitária, cumprindo seu papel educativo, deve contribuir para que seus usuários desenvolvam competência em informação. A competência em informação é essencial para um indivíduo ser capaz de identificar uma necessidade de informação, saber como e onde buscar, selecionar, acessar e utilizar a informação obtida de modo eficiente e eficaz, favorecendo o aprendizado e o pensamento crítico em todo o processo. A pesquisa realizada consistiu em uma revisão literatura dos últimos três anos (2018-2020) de artigos indexados na base de dados Library Information Science Abstracts - LISA, com o objetivo de identificar tendências e inovações em ações e programas de Competência em Informação para usuários de Bibliotecas Universitárias. Foram recuperados 57 artigos, dos quais 6 foram excluídos e 51 analisados e organizados por categoria de assuntos em um quadro para identificar os temas abordados. Analisando os assuntos identificados e sistematizados foi possível evidenciar que temas como ensino-aprendizagem, inclusão, tecnologias digitais, marketing, aspectos pedagógicos, além da preocupação com o sucesso acadêmico dos alunos são recorrentes e, assim, considerados como tendências em bibliotecas universitárias no que concerne a programas e ações de competência em informação.
Competência Informação
Biblioteconomia Negra

Justiça social e população negra: um olhar teórico-crítico para Competência em Informação
Silva, Franciéle Carneiro Garcês da ;
Garcez, Dirnele Carneiro ;
Fevrier, Priscila Rufino; Alves Ana Paula Meneses
Quais os enfoques na produção científica do campo biblioteconômico-informacional vinculam a competência em informação e a justiça social para população negra? Esta é a problemática que este artigo visa responder, e para o qual o objetivo geral está em refletir sobre a justiça social e a população negra, sob a lente teórica da Competência em Informação. Trata-se de um estudo teórico, de cunho bibliográfico e documental, que possui como base artigos, livros, capítulos de livros e outros recursos informacionais coletados na literatura científica em Biblioteconomia e Ciência da Informação (BCI). A reflexão teórica está estruturada pela discussão sobre competência em informação para uma ação social, promoveu uma cartografia das discussões sobre capitalismo, globalização e capitalismo racial enquanto instrumentos de injustiça às pessoas negras e outras não-brancas, e, por fim, trouxe quatro estratégias que compõem a teoria da justiça social para pessoas negras, a partir do olhar para competência em informação. Referência: SILVA, Franciéle Carneiro Garcês da; GARCEZ, Dirnéle Carneiro; FEVRIER, Priscila Rufino; ALVES, Ana Paula Meneses. Justiça social e população negra: um olhar teórico-crítico para Competência em Informação. Perspectivas em Ciência da Informação, v.27, n. 2, p. 129-162, abr/jun 2022.
Étnico
Branquitude

A branquitude acadêmica, a invisibilização da produção científica negra, a autoproteção branca, o pesquisador branco e o objetivo-fim
Cardoso, Lourenço Conceição
Neste artigo tratarei da invisibilização da produção científica negra promovida pelos brancos acadêmicos. Darei ênfase ao pioneirismo do Guerreiro Ramos para se pensar a identidade racial branca no mundo, abordarei a importância de Maria Aparecida da Silva Bento a respeito do tema branquitude no Brasil. Além disso, descreverei o papel do movimento negro como escola informal e a prática do branco se proteger quando entra em disputa com o negro. Por fim, questionarei o papel do branco pesquisador que procura buscar sua paz quando a realidade social o incomoda. Isto é, o fato do branco, investigador da branquitude, se encontrar no lugar de opressor e de explorador racial pode levá-lo a apresentar rapidamente uma solução para problema. Ou talvez seja uma saída ligeira para o seu próprio desconforto. A minha análise também levará em conta uma autorreflexão, a minha educação “informal”, ou seja, o conhecimento que adquiri com os meus encontros com alguns personagens do movimento negro. Referência: CARDOSO, Lourenço. A branquitude acadêmica, a invisibilização da produção científica negra, a autoproteção branca, o pesquisador branco e o objetivo-fim. Educação, Santa Maria, v. 47, n. 1, p. 1–24, 2022
Étnico