Na condição de presidente da Comissão Brasileira de Bibliotecas Prisionais (CBBP), uma representatividade da Febab, gostaria de lhes colocar um feito inédito para as Bibliotecas Prisionais brasileiras. Pela primeira vez, desde a implantação da Lei que regulamenta a presença das bibliotecas nas prisões do Brasil, teremos a presença de bibliotecários, e das próprias bibliotecas, dentro das politicas nacionais de leitura em ambientes de privação de liberdade.
Sim, a CBBBP agora faz parte do “Grupo de Trabalho para a construção do Plano Nacional de Fomento à Leitura nos Ambientes de Privação de Liberdade”, uma ação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN).
Depois de muitas articulações e diálogos com os Órgãos Governamentais, mostramos que não há como falar de promoção ao livro e a leitura no cárcere, sem citar as Bibliotecas Prisionais ou mesmo os bibliotecários que trabalham na rotina intramuros das prisões.
Embora o bibliotecário sequer tenha uma porta legítima de entrada no cárcere, pois a profissão não existe no quadro funcional do DEPEN, lutamos para fazer a defesa do papel bibliotecário e das bibliotecas prisionais neste GT por meio de reunião com a Deputada Federal Erika Kokay e diálogo direto com o CNJ, via CBBP/FEBAB.
Essa conquista é de todos nós, que trabalhamos em defesa da profissão e da garantia ao acesso ao livro e a leitura gratuita à todos. Seguimos na luta de não deixar ninguém para trás, nem mesmo no cárcere. Inspiremo-nos!
Catia Lindemann
Presidente da CBBP
Fonte: https://bit.ly/2TpClvf
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